quinta-feira, 14 de julho de 2011

CAMINHADA PELO PARQUE



Um dia especialmente ensolarado e agradável acolheu a Caminhada pelo Parque do Pântano do Sul. O grupo, trazendo pessoas e entidades representativas de diversos locais da cidade reafirmou a importância da Aliança do Sul pela Natureza.
O encontro do grupo aconteceu na Estrada João Belarmino, um pouco a frente do campo de futebol do Pântano do Sul. Pouco a pouco, pessoas foram chegando e se integrando à organização da marcha, estaqueando bandeiras, organizando as faixas, fixando os Bichos de Mato em estandartes, descarregando materiais, assinando o abaixo assinado em prol da criação de nosso parque do sul da ilha e compartilhando informações sobre o processo de criação do no plano diretor.


Findos os preparativos para a saída, o grupo se reuniu para compartilhar das informações sobre as características físicas da região: hidrologia, relevo, fauna e flora. Além disso, informações sobre os riscos de implantação dos dois mega empreendimentos e o impacto irreversível que causariam na planície inundável, o contexto político e os agravantes que permeiam nossa luta pela manutenção e proteção  da vocação ecológica do sul da ilha.



O Boletim distribuído, trazendo as deliberações originais da comunidade do distrito para o parque, mapa retratando os empreendimentos que ameaçam a planície e o mapa final do projeto do parque, agora com limites ampliados, construído em conjunto com o pessoal do Ministério do Meio Ambiente, auxiliou na compreensão e clarificação do que é o projeto do Parque Natural como garantia da manutenção do equilíbrio ecológico em nossa região, bem como garantia da qualidade de vida no sul da ilha.





Saímos então em caminhada, carregando faixas, estandartes ao longo da área de nosso parque até o local onde uma bela muda de paineira foi plantada com a ajuda de diversos manifestantes. Novas explanações foram dadas. orientando as pessoas sobre a localização e extensão dos empreendimentos que ameaçam nossa planície e história da ocupação irregular das terras.





Mais uma parada e a visita de campo permitiu que as pessoas tivessem um contato precioso com as riquezas da biodiversidade que guarda a planície dominada pela Floresta Atlântica, que ainda acolhe nos dias de hoje uma fauna terrestre rica e diversa, com a presença do jacaré-do-papo-amarelo, da lontra, do graxaim, dentre outras, assim como ter uma idéia mais precisa da área que abrange o projeto do parque que defendemos- das elevações dos morros cobertos pela mata atlântica do Peri, das Ilhas Três Irmãs  até as fronteiras do parque da Lagoinha do Leste.

 Garantir a unidade daquilo que a especulação quer separar e preservar e recompor a floresta ombrófila úmida que vem sendo degradada por décadas a fio.
Ao longo da caminhada mais pessoas se reuniram ao grupo até o ponto final de nossa trajetória quando recebemos de um dos integrantes do movimento mais uma muda a ser plantada: um garapuvu.






Retornando da caminhada, a nova muda foi plantada junto à da paineira e o grupo finalizou o ato em atitude de solidariedade e união, colaborando com as despesas para a realização do ato e recolhimento dos materiais por todos usados na manifestação.
  


Simbólica, nossa caminhada foi tida como um sucesso de comunhão e mais uma etapa vencida  na consolidação da aliança popular em defesa da natureza, forte marca do sul de nossa ilha.

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